22.3.12

PEGANDO AS MOTOS E A ESTRADA

9.março.2012 -
a) Saímos cedo do hotel para pegar as motos na locadora Eaglerider. Havíamos optado por duas BMW GS1200, que nos custou cerca de US$ 260/dia com todas as taxas. Alugar moto nos EUA é um assalto! O Maia e a Júlia pagaram US$ 55/dia por um Jeep Cherokee que carrega fácil meia dúzia de pessoas. Em outras palavras, o aluguel de uma moto sai mais caro que 5 dias de um bom automóvel. É duro, mas é o preço da paixão. No mais: "quem computa não desfruta!". "Quem converte, só come omelete e não se diverte!". Vamos deixar pra chorar no mês que vem, quando chegar a fatura do cartão de crédito. Por ora, só alegria. 
b) Montamos nas motos e pegamos a estrada por volta das 10 h da manhã. Fomos pela 95 North, guiado pelo GPS, que foi instalado exclusivamente na minha moto. Gilson vinha atrás, me seguindo de perto. Na locadora nos ofereceram capacetes "coquinho", que é proibido no Brasil. Pegamos dois deles e lá fomos nós, com o rosto totalmente exposto ao vento. Achamos curioso que na Flórida não há mosquitos e poucos motociclistas usam capacete. A rodovia é coisa de cinema. Um tapete. A velocidade é que é de doer: varia entre 50 e 70 milhas por hora (algo entre 80 e 112 km/h). Andamos cerca de 270 milhas pagando um único pedágio de US$ 1,25. Isso sim é um preço justo, bem diferente da roubalheira dos pedágios brasileiros.
c) Pegamos um pouco de chuva na estrada, mas até nisso tivemos sorte. Todos os momentos de chuva aconteceram nas proximidades de uma Rest Area (local de descanso muito comuns na rota) ou de um posto de gasolina.
d) Chegamos a Daytona Beach com o sol a pino e fomos para o hotelzinho contratado pelo booking, o Heritage Inn. Para variar, o dono era indiano e falava um inglês difícil de entender. Muita gente diz que na Flórida se fala espanhol em tudo quanto é canto. Isso é cascata! Em Miami, sim, quase todos falam porque 65% da população é de origem latina, mas saiu dali o inglês prevalece em todos os lugares. Na própria Eaglerider, acostumada a atender brasileiros, ninguém sabia falar espanhol. Logo que chegamos ao hotel em Daytona, tomamos um banho e fomos para a Main Street, um dos pontos mais efervescentes do encontro, lotado de bares, palcos e lojas de tudo quanto é tipo.


 (Gilson na Eaglerider)
 (Flávio na Eaglerider)
 (Gilson e as GS1200)
 (Gilson na estrada)
(Flávio na estrada)
(no hotel, tomando um vinho no final da tarde)

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